sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Sobre Ano novo, Paz e Perdão...

Último dia do ano.
Hora de contabilizar todos os feitos do ano, analisar o que foi bom, o que foi ruim.
Falando em o que foi ruim. Ontem recebi um e-mail de uma pessoa com quem passei o ano inteiro “brigando”, no e-mail a pessoa se desculpava pelos maus feitos de 2010, e me desejava felicidade e um bom ano novo.
Me surpreendi! Não, eu não esperava por aquilo. Respondi o e-mail, claro! Como não perdoar um pedido de perdão? Como não aproveitar a porta aberta pra também pedir perdão e ser perdoado? Como não aproveitar a oportunidade de entrar com a fixa limpa em 2011?
Ai,comecei a me perguntar: “Tem mais alguém? Mais alguma desavença não resolvida?” Me lembrei de várias discussões, e briguinhas bobas durante o ano, mas de nenhuma que não tenha sido resolvida ainda. E se lembrar, ainda faltam algumas horas pra que eu possa correr atrás e resolver isso, pra entrar em paz no novo ano.
Este é o momento mais apropriado para este tipo de coisa a ser resolvida! E sem duvidas é melhor que pular ondinhas, comer lentilhas e romã, jogar flores pra Yemanjá (como é que escreve ein?), ou qualquer outra crença que exista por ai...
Não existe nada melhor que a paz interna.
Por que antes de por a roupa branca e pedir paz pro mundo, você não pede paz pro seu coração?

Feliz 2011 pra todos!
Muita paz pra todos nós!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Sobre Jovem, Tempo e Paciência...


Aos 12 anos de idade, decidi que não iria fazer um cursinho de inglês. O motivo? Eu nunca gostei de inglês e eu dizia “Ainda tenho muito tempo pra começar a fazer isso...”
Aos 14 anos alguém me disse: “Por que você não faz um curso de informática?” A minha resposta foi: “Eu já sei fazer o que preciso, e pro resto, ainda tenho muito tempo pra começar a fazer isso...”
Aos 16 anos minha mãe me disse “Ana, vai arrumar um emprego...” e eu respondi “Não mãe, ainda tenho muito tempo pra começar a fazer isso...”
Aos 18 anos, depois de entrar na faculdade, comecei a fazer um curso de corel draw que me seria muito útil , mas eu me estressei com ele, e parei, afinal “Ainda tenho tempo pra começar a fazer isso...”
Esse é o problema da maioria dos adolescentes e jovens, a gente sempre acha que tem tempo pra tudo. A gente sempre acha que tudo pode ficar pra depois...
Até a gente descobrir que o tempo faz o que ele quiser com as pessoas, com o mundo, transformando tudo e todos. E o pior é que ele só dificulta as coisas.
A gente sempre acha que tem tempo até descobrir que quanto mais velhos vamos ficando, mais rápido o tempo passa, e com o tempo, não nos sobrará tempo pra nada. Não teremos tempo pra recuperar o tempo perdido, que dali pra frente, tudo vai ser sempre mais difícil.
Também temos um grave problema de achar que os sonhos se realizam. Na verdade eles até se realizam, mas não do nada, como num passe de mágicas. Eles se realizam depois de muita ralação e suor.
Demoramos pra perceber as coisas acontecendo a nossa volta. Demoramos a perceber as oportunidades aparecendo, as portas se abrindo e se fechando na nossa cara.
E ai, quando nos vemos sozinhos no mundo, sem nenhum “responsável” por nós, entramos em desespero, passamos noites e noites chorando, por não conseguir resolver os problemas. rs .Como se chorar fosse resolver alguma coisa, mas a gente demora pra descobrir isso também.
Cresci ouvindo e vendo que as pessoas queriam e faziam as coisas cada vez mais rápido. Somos da geração do fast food, da internet banda larga com redes sociais, queremos tudo o mais rápido possível, de preferência imediatamente, não temos paciência pra esperar que as coisas aconteçam na hora certa, e da forma certa.
Enfim.
Somos um monte de impacientes, preguiçosos que acham que tem tempo de sobra.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sobre Eu e os Outros...

Eu tenho um defeito.
Tem gente que acha que é o defeito mais lindo do mundo, mas eu nunca consegui me orgulhar dele.
Qual é o meu defeito?
Me importo de mais com os outros...
Não com a vida deles, ou com o que eles dizem sobre a minha, mas pelos problemas deles. Estou sempre tentando cuidar de alguém.
Já briguei com vários amigos por causa de cigarro. Já perdi uma tarde inteira em uma fila interminável pra resolver um problema de documentação de uma amiga, e quando chegou a minha vez, descobri que era em outro lugar, outra fila, e ainda por cima não consegui resolver o problema. Uma vez no ensino médio, fiz 3 textos diferentes sobre um mesmo assunto pra um trabalho por que duas amigas não conseguiam fazer o delas.
E por ai vai...
Fico frustrada quando não sei o que fazer, ou o que falar para ajudar uma amiga. Adoro ouvi-las e dar conselhos (Acho que nossas experiências não são algo pra guardarmos só nós mesmos, creio que, as vezes, uma coisa ruim que você passou não vai lhe servir de nada, mas é um ótimo aprendizado pra sua melhor amiga.), e fico me sentindo mal se não tenho nada a dizer sobre o assunto, nada útil, nada que vá ajuda-la. O que me faz passar dias pensando no assunto, para resolver o problema.
Descobri recentemente que um dos motivos do inicio de um namoro frustrado, foi para ajuda-lo (não vou entrar em detalhes).
O problema na verdade não ajudar os outros. O problema é que temo acabar vivendo pra isso, vivendo pra alguém, pra resolver os problemas de alguém, fazer as vontades desse alguém, e etc. Sim, já passei por isso. E no final foi horrível perceber que eu havia perdido um bom tempo da minha vida, vivendo a vida de outra pessoa.
O problema em cuidar de mais dos outros é que você deixa de se cuidar, de fazer o que gostas, de seguir seu caminho e seus sonhos, pra fazer o que a outra pessoa gosta, seguir o caminho dela, e viver os sonhos dela.
Nunca encontrei alguém que perdesse uma tarde em uma fila por mim. Mas graças a Deus sempre ganhei colo e conselhos quando os mendiguei. Não sinto tanta falta assim disso. Acho que prefiro dar do que receber.
Isso tem seu lado bom, claro. É ótimo ajudar os outros, mas esquecer de mim mesma, e triste. Não, não quero que ninguém cuide de mim, eu quero cuidar de mim mesma, dar atenção pra mim mesma, conseguir resolver os meus problemas sozinha, conseguir entender os meus problemas...
Terei que me preocupar muito comigo mesma daqui pra frente, e isso será um exercício difícil de fazer.
Não se preocupem amigos, ainda podem continuar correndo pros meus braços na hora do aperto. Será um prazer lhe ajudar. rs

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sobre Gritar...


Gritar para resolver problemas sempre me pareceu normal. Cresci ouvindo gritos sempre que fazia ou dizia alguma coisa errada. Claro que, os gritos nunca eram na frente dos outros na rua, ou das visitas em casa, os gritos vinham depois, geralmente acompanhado daqueles tapinhas que recentemente causaram discussão entre todos no Brasil.
Por crescer acreditando que gritar era a solução dos meus problemas, assim o fiz por muito tempo. Engraçado é que só tenho recordações de gritar com quem gritou comigo, meio que respondendo. Não me lembro de gritar com amigos que não gritaram comigo, nem com namorados que não gritaram comigo, e muito menos com familiares que não gritaram comigo. Talvez isso seja uma falha da minha memória, talvez seja eu tentando me convencer de que eu sou um pouco melhorzinha do que de fato eu sou.
Até que um belo dia, um Anjo apareceu na minha vida (Sim, ele sempre aparece na hora que eu preciso de um abraço ou de uma lição...), e me fez perceber o quanto doía quando alguém gritava comigo. Não, eu nunca havia parado pra reparar nessa dor horrível (acho que por que eu estava mais preocupada em dar o troco na mesma moeda).
Perceber o quanto dói quando alguém grita comigo, me fez perceber também que gritar, é como ir atrás da paz com a guerra.
Quem grita não tem razão. Nunca teve, e nunca vai ter. Não que ela perdeu a razão quando gritou, acho que ela grita como forma de impactar a pessoa que está ouvindo, fazendo assim que ela pereça que tem razão. Ela grita, por que sabe que não tem a razão.
Gritar é brigar, e brigar não é nenhum pouco legal.
Eu acho que, quando alguém estiver gritando, sem motivo, ou pelo motivo errado (na verdade motivo nenhum é motivo pra se gritar), a pessoa que estiver “recebendo” o grito, deveria calmamente pedir que a pessoa não grite, e lhe mostrar que está errada.
Eu não consigo, tenho medo de explodir e acabar gritando (eu ainda estou treinando o meu lado não “gritado” rs), então eu simplesmente me calo. Deixo a pessoa gritar, depois vou procurar outra coisa pra fazer, até a dor horrorosa passar.
Esses dias, gritaram comigo, dizendo “VOCÊ SÓ FICA NESSE COMPUTADOR”, a resposta que eu não dei é: “No computador, eu não ouço ninguém, então ninguém pode gritar comigo!”

PS: Lembre-se, o amor nem sempre é eterno, e certas coisas ditas durante um grito pode fazer com que ele acabe.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Sobre Fotografias Antigas...

Olhar fotos antigas é coisa boa de se fazer...
Aquele sentimento de nostalgia...
Você se acha mais feio... ou mais bonito!
“reencontra” amigos que eram tudo na sua vida, e que hoje você nem vê, ou nem fala direito.
Se lembra de coisas que fazia com os amigos e a família, que eram muito bons!
Vê também aqueles que você considerava amigos, e que depois descobriu que por mais que você fazia de tudo pra manter uma amizade com eles, não, eles não queriam o seu bem! E ai você só não apaga aquela foto por consideração aos outros que estão nela, que mesmo que você não os veja mais, eles sim eram bons amigos, e lhe queriam bem!
Vê aquele “peguete” e fica se perguntando: “O que deu em mim pra ficar com esse cara?”
Lembra de momentos especiais, e que sem duvidas se tornaram inesquecíveis...
Momentos e situações engraçadas!
Momentos e situações de pura felicidade!
Ai você percebe que quase não tem fotos de uma festa que foi muuuito boa!
E percebe também que quase não tem fotos da melhor viajem de sua vida!
E quase não encontra fotos suas com alguém que era muito importante!
É, a Sarah tinha razão. Os melhores momentos, não possuem fotos!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sobre Viver de Sonhos...

Sabe quando você quer muito uma coisa?
Ganhar uma coisa, ter, ser, fazer, viver algo, ou ter alguém?
Sabe né? Todo mundo sente coisas como essas todos os dias, sempre ser que ter algo, ser algo, fazer algo, viver algo, e em algum momento da vida, todo mundo vai querer ter alguém...
O problema não está em querer ter, ser, fazer, ou viver...
O problema está em não poder ter, ser, fazer ou viver...
Por tanto querer, você pensa de mais, e começar a sonhar com aquilo...
Todas as noites... toda a vez que fechar os olhos pra dormir...
Acordar passa ser a mais difícil parte do dia, por que você quer continuar dormindo pra poder continuar sonhando, mas você não pode...
Já que você não pode sonhar dormindo, você passa a sonhar acordada mesmo, por que aquilo (as coisas dos sonhos) é muito bom!
Ai vem o problema maior, sonhando acordada, você pode sonhar com o que quiser, você cria o sonho, não é o seu inconsciente que faz ele pra você. É você, muito bem lúcida, que o cria . É nessa de sonhar com o que quiser que muitos entram numa viajem sem volta.
Você começa a sonhar com coisas tão boas, tudo o que você queria está ali... acontecendo como você queria, quando você queria, pelo motivo que você queria...
Isso é como uma droga, no começo você sonha com coisas “normais” e possíveis. Mas passa a não ser suficiente, por que você quer mais... e ai você passa a sonhar com coisas “impossíveis”. Você transforma as pessoas no que elas não são, e elas passam a fazer coisas que na “vida real” jamais fariam.
E ai você começa a confundir o que é vida real, com o que é sonho...
Você passa a por nos sonhos elementos da vida real, e passa a esperar na vida real coisas que só acontecem nos sonhos.
Pior ainda é quando você está de mãos atadas, não podendo fazer nada pra que “o sonho se realize”. E se o que você tem na vida real é completamente diferente do sonho, você passa a se sentir uma idiota, sonhadora, iludida.
Você percebe que na verdade, não tem nada do que queria ter. Não vive nada do que queria viver. E que não pode fazer nada pra mudar isso, pra poder viver o sonho.
Só pode fazer aquilo que já faz à alguns anos, que é esperar, e continuar sonhando.
Por experiência própria voz digo: Quem vive de sonhos, não é completamente feliz. Por que quem vive de sonhos, só é feliz nos sonhos. Se é que se pode chamar isso de felicidade!

sábado, 6 de novembro de 2010

Sobre o que querem as mulheres....


Já faz algumas semanas que o comercial da nova série da globo “Afinal, o que querem as mulheres?” vem me intrigando, e me fazendo refletir: “O que eu quero?”
Eu quero ser feliz!
Mas é claro, cada um tem a sua forma de ser feliz.
Portanto eu quero me casar, com alguém que eu ame, e que, claro, me ame também. E ao lado dessa pessoa quero construir a minha vida.Quero aprender com ele, quero ensinar pra ele. Quero ter um bom emprego, quero viajar. Ter amigos, e com eles me divertir muito. Ter uma casa não grande, mas confortável. Não quero ter muitos bens, só o suficiente pra viver tranqüila, pagar as contas, e me divertir de vez em quando. E depois de me divertir e crescer bastante ao lado do amor da minha vida, quero constituir família, ter filhos, adotar um se possível. E ensinar pra eles sobre a vida, sobre tudo o que eu aprendi e o que me ensinaram sobre ela. Mostrar pra eles que educação é importante, e o amor mais ainda. E depois que as crianças crescerem, quero voltar a curtir meu marido, voltar a viajar, e viver em lua-de-mel com ele, até o fim.
Bom, como se percebe tudo o que eu quero está relacionado a vida, a diversão, amor e família.
Mas parando pra pensar, tenho amigas que pensam completamente diferente de mim. Uma só quer saber de estudar, trabalhar, fazer cursos fora do país, e ter uma bela e bem remunerada carreira. A outra, não quer saber de estudar, nem de trabalhar, nem de casar, quer se divertir, e faz isso muito bem, a cada semana ta com um “rolo” novo (ta exagerei) Sem contar todas as outras que querem tudo isso junto. O que me fez pensar, não somos todas iguais, por que temos que querer o que todas as outras querem, e da forma querem? Por que temos que ter os mesmos sonhos, planos e pensar da mesma forma?. Somos beeem diferentes, o que torna a pergunta “O que querem as mulheres?” meio completamente sem uma resposta fixa, já que cada uma vai dar uma resposta diferente. Ou seja, se motivo pra essa generalização toda.
Mas e se a gente invertesse a pergunta? Se fosse “Afinal, o que querem os homens?”
Creio que a resposta seria a mesma: Não há resposta fixa! Cada um quer uma coisa diferente, tem sonhos diferentes, planos diferentes, desejos diferente...
O que leva a gente a descobrir uma coisa que todo mundo já sábia, todas as pessoas são diferentes, essa coisa de ficar generalizando não funciona. Por que sempre vai ser uma pessoa diferente do seu lado que quer uma coisa diferente, tem sonhos diferentes, planos diferentes, desejos diferentes...
Qual seria graça de ser todo mundo igual? Você conhecer alguém e já saber o que ela quer, por que, como, e você sabe por que é também o que você quer, o que o seu irmão, seu vizinho e todos os seus amigos também querem. A beleza das pessoas está em serem diferentes umas das outras. A beleza de se conhecer uma nova pessoa, e ir conhecendo-a aos poucos, descobrindo os seus gostos, prazeres, sonhos...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sobre bons textos, e relações...

Quando criei o blog, a ideia era só postar textos de minha autoria. Mas com a criação deste passei a ler muito mais coisas na internet, e muito blogs intereçantes…
Já postei textos de amigos, ou noticias…
Normalmente são coisas que eu concordo, ou que falam por mim, que eu penso igual…
Alguém jogou hoje no twitter o link de um blog, e eu cai nesse texto.
Simplesmente divino! É bom saber que ainda existem homens que pensem assim!
Sim amigas, são raros, mas existem…

Uma ou Um milhão?

"O “complexo de Don Juan” que pegou essa geração de jeito parece consistir em uma competição que exalta a quantidade, ao invés de priorizar a qualidade. Os corredores dessa maratona sem sentido esquecem-se que, no fim das contas, tornam-se apenas números em caderninhos alheios e conversas de botequim. Talvez nunca tenham flertado com a ideia de ser o motivo de suspiros alheios, de sonhos e devaneios, de poesias e cartas apaixonadas. Parecem preferir ser uma pequena anotação ao invés de um capítulo… E acabam deixando de passar por situações que são indescritíveis, inerentes apenas a quem já teve o prazer de vivenciá-las.
É preciso bagagem para poder ficar entrelaçando os pés entre os lençóis depois de horas entrelaçando o resto do corpo, e arrumar assunto ao invés de virar para o lado e dormir. É preciso história para poder fazer outra coisa no domingo de tarde que não seja assistir o Faustão ou ir ao cinema. É preciso saber se ela prefere Neruda ou Pessoa na hora de sussurrar uma poesia. É preciso querer conhecer, todo dia, mais um pouco dessa pessoa… Mesmo sabendo que, no fim das contas, você nunca irá conhecê-la 100%. A inocência que o amor traz é, também, o combustível desse sentimento imortal.
Eu sempre acreditei - e credito isso ao meu conservadorismo - que vale mais fazer uma mulher sorrir verdadeiramente do que arrancar um meio-sorriso forçado de um milhão de mulheres. Que é melhor aprender, noite após noite, a fazer uma mulher atingir o máximo de seu prazer, do que passar cada noite em uma cama diferente, apenas para “colecionar histórias”. Que vale mais a pena descobrir cada manhã uma mulher diferente no mesmo par de olhos do que descobrir, em diversos pares de olhos, as mesmas mulheres vazias. "

Lucas Baranyi


http://www.baranyi.tumblr.com/


Aproveitem para ler outros textos do blog do rapaz.
Adorei!


sábado, 16 de outubro de 2010

Sobre Aeroportos e Observar Pessoas...

Adoro observar pessoas. Ver como agem, como se vestem, se são tímidas ou mais agitadas, se estão tranqüilas, sérias, nervosas...
Dizem que observar pessoas é coisa de atores, pra tentar usar coisas interessantes em seus personagens depois. Acho que nunca usei minhas observações para caracterizar algum personagem. Mas um dia o faço.
E não há melhor lugar para observar pessoas do que num aeroporto...
São pessoas vindo de lugares diferentes, indo pra lugares diferente, por motivos diferentes...
Imagine as histórias que circulam por ali.
Lembro que voltando de Uberlândia pra Palmas, no aeroporto de Belo Horizonte, haviam três meninas que me chamaram a atenção. Era uma quarta feira, e elas não tinham cara de quem estava viajando a trabalho, parecia ser uma viajem bem curta, pelo tamanho de suas malas. As três eram parecidas, altura mediana, cabelo lisos e escuros, eram magras, não tinham muitas curvas. Se vestiam de forma parecida, calça jeans sapatinha, uma blusinha básica. Uma usava um colar, a outra um cinto, e a terceira estava cheia de pulseiras no braço. Estavam animadas. Fiquei tentando imaginar da onde vinham, para onde iam, e pensei: “Se estiverem simplesmente passeando com as amigas, eu também quero!” deu uma invejinha.
Brasília foi mais interessante...
Cheguei lá por volta das 6h. a sala de embarque estava vazia. Abaixei a cabeça, e tentei dormir um pouco, por que eu estava morrendo de sono, e ainda ia ficar ali por umas 3 horas (e o vôo atrasou, e eu fiquei lá até as 10h.). Acho que tirei um cochilo de 40 min. Quando levantei a cabeça, aquela sala imensa parecia um formigueiro, composto por formigas de diferentes espécies. Havia um monte de engravatados, com suas pastinhas executivas e falando enlouquecidamente no celular. Tinha grupos de jovens, um time de alguma coisa, e muito estrangeiros, com algo parecido com turbantes na cabeça, e mochilas enormes nas costas. O que é que todas aquelas pessoas estavam fazendo ali?
Para onde iam? Por quê?
Isso me fez pensar se alguém ali, me observava, e tentava imaginar da onde eu vinha, e pra onde eu ia. Será que alguém acertou?

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Sobre Vlog...


O assunto aqui em casa na hora do almoço de hoje eram o Vlogs, ou Videoblogs.
Fui atrás para saber mais sobre e olha que interessante:

“Tudo começou com os blogs. Seu uso inicial era voltado para desenvolvedores atualizarem os usuários quanto ao avanço de certos projetos. Eis que alguém copiou a ideia, mas para manter seus amigos atualizados sobre sua própria vida. Não demorou muito e o ato de criar um blog deixou de ser complicado, pois foram feitos serviços para facilitar o acesso ao serviço.
Passados alguns anos, pelo menos no Brasil, o serviço que ficou famoso foi o fotolog (por alguns chamado carinhosamente de “flog”). Nele, os usuários postavam suas fotos e faziam comentários sobre elas, ou então, usavam o espaço para textos de forma a suprir a necessidade de um blog.
Por sua vez, os videoblogs (também chamados de videologs ou vlogs, entre outros termos) apareceram por volta do ano 2000, mas com pouco destaque. Quatro anos depois foi declarado o “Ano do Videoblog” e em 2005 houve até mesmo uma conferência (Vloggercon) na cidade de Nova Iorque. O Yahoo! inaugurou o serviço “Videoblogging Group” (hoje Yahoo! Videos) e na metade daquele ano atingiu seus primeiros mil usuários.
Ainda em 2005 há notícias sobre o primeiro vlog brasileiro, porém somente em fevereiro de 2010 a grande mídia começou a voltar seus olhos para o gênero e, por consequência, a noticiá-lo. É inevitável citar a pessoa que primeiro recebeu destaque gravando um vlog: PC Siqueira. Como o próprio cita em alguns de seus vídeos – e você pode ver acima –, ele não criou o vlog
De maneira errônea, muitos “fãs” dele (sem seu consentimento ou incentivo) começaram a atacar quem quer que criasse seu próprio videoblog – com o pensamento de que somente o primeiro a ganhar fama com isso poderia ter o seu. No entanto, como você confirma facilmente no próprio YouTube ao procurar por “vlog” ou “videoblog”, há muito tempo eles existem.”
(Allan Valin Ribeiro da Fonseca )

Sim, PC Siqueira é o cara...
http://www.youtube.com/user/maspoxavida

Qualquer um pode montar um vlog, com um bom material eletrônico ,como webcam, microfone e uma boa edição, joga no youtube, e é só divulgar. Ooou, você pode usar esses programinhas, e fazer uma coisa mais bem feitinha, pra isso além de criatividade e equipamento, você vai precisar de um pouco de paciência:

http://www.baixaki.com.br/info/4213-como-fazer-seu-proprio-vlog.htm

Mas por favor, se você não for carismático não tiver bons assuntos, e boa abordagem deles, não faça!
O que eu mais gosto da internet é que você pode fazer qualquer coisa, abordar qualquer assunto, de qualquer forma que sempre vai ter alguém interessado, todos usam esse meio de comunicação, e procuram nele mais informação sobre as coisas de seu interesse, mesmo se essa “coisa de interesse” não for nada... rs
Você pode falar sobre coisas do dia-a-dia, que vai ter alguém interessado, pode falar sobre aqueles assuntos que não se discute, mas que o povo adora discutir, ou seja, política, religião e futebol. Pode gravar suas musiquinhas. Pode falar de coisas fúteis da vida, pode fazer reflexões sobre ela, ou assistência social. Você pode também colocar 3 pontinhos no final do titulo do seu blog, ou seja, pode falar sobre o que der na telha, como eu faço.

Dicas minhas para assistir, ou se inspirar para fazer o seu...

Além do PC Siqueira gosto muito do vlog da Mariana, com o Viiixxxen:
http://www.youtube.com/user/viiixxxen
Ela é muito fofinha e espertinha, altas dicas... rs

Nestes últimos tempos tenho assistido também a Ana, com o Tá, e daí?:
http://www.youtube.com/user/anadecesaro

Ela é muito boa...(num bom sentido)

Odeio o Felipe Neto, é o Não Faz Sentido:
http://www.youtube.com/FelipeNeto
...ele se acha muito!

Por enquanto só falo destes por são o que eu andei assistindo...
Mas com já foi citado, é fácil fazer o seu, e fácil de acha-los no youtube.

Não, eu não vou fazer um vlog, além de eu não saber editar, eu não gosto de me ver, prefiro escrever mesmo. Se vocês tem preguiça de ler, nada posso fazer...

PS: Se você fizer ou tiver um vlog, mande o link, porque isso muito me interessa.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sobre Amigas, Passado, Relações e Amores...


Tenho uma amiga que amo de paixão...
E eu nunca conseguia entender por quê. Não sabia se era pela opção de curso na facul, se por sermos vizinhas, ou se era por amar fotografias, ou se por ela ser esta pessoa linda, meiga e doce que ela é...
Acabo de descobrir o motivo de tanto amor (ou melhor, mais um deles), pensamos muito parecido...
Passeando pelo blog da gata, eu encontrei esse texto, recém postado, que peço licença a ela, pra postar aqui também...
Amiga, mais nesse texto do que nos outros, você falou por mim...



Cada um no seu passado

"Passado é uma merda. Você conhece alguém e o passado da pessoa vem junto. É aquela melhor amiga que já foi pegueti dele um dia e agora frequenta a casa dele e convida ele pras baladas. É aquela prima que ele passou a vida inteira babando nela e de repente começa a dar bola pra ele (e você, óbvio, não tem direito de sentir ciúme de “prima”). É aquela ex-namorada que morou junto na mesma casa e dormia na mesma cama. É aquele monte de merda que a pessoa te contava que fazia. É com isso que você vai te que conviver agora.

Ter um relacionamento, seja ele qual for, não é fácil. Ter um passado, seja ele qual for, é inevitável. Tem gente que traz um final de casamento mal resolvido. Tem gente que traz uma penca de filhos. Tem gente que traz uma ex-namorada que não sai da cola. Tem gente que traz filho que nem sabia que tinha e que aparece dez anos depois. Tem gente que traz traumas de relacionamentos antigos. Tem gente que traz medos. Decepções. E mágoas.

O passado deveria servir pra trazer aprendizado. Experiências positivas. Esperança. E ficar pra trás. O passado não deveria ser uma mala que você carrega a viagem inteira. Tudo que se vive é válido. É lindo (algumas vezes). Mas é passado. Serviu como experiência, mas passou. Passado.

Tem gente que não consegue simplesmente deixar ir. Eu tenho amiga que ainda liga pro ex-namorado depois de três anos que terminaram. O pobre coitado do sujeito já explicou mil vezes que tá namorando com outra, que vai se casar e ela não se toca. Tenho outra que coleciona namorados. Namora com um, mas continua de rolo com os ex, pelo simples fato de não conseguir largar o osso. E nisso, já está no terceiro namorado fatorial.

Seria muito bom que você pudesse interagir com alguém como se nenhuma das partes tivesse vivido experiências boas ou ruins. Como se fossem uma página em branco. Mas não é assim que funciona. Você e todo mundo têm uma memória interna. Um HD onde a gente vai salvando as coisas, deletando umas e outras por descuido – ou por querer – pra caber mais coisas de novo. E nesse HD a gente guarda tudo, desde que a gente nasceu. Pra isso serve essa memória interna. Porque é lá onde as coisas que passaram devem permanecer. Nas lembranças. Quando o passado começa a brigar com o presente, é porque alguma coisa está errada. Fora de lugar. Um deles está invadindo o espaço do outro. Seu passado é só seu. O passado do outro é só do outro. E, se esse passado não foi vivido junto no seu devido tempo, não tem porque ser vivido junto no presente."


Gabrielle Nunes

Sigam a moça, por quê vale a pena.
http://www.pensamentosdegabi.blogspot.com/
@Gaabi_Nunes

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sobre Erro de Português e Dislexia...

Quem nunca errou que atire a primeira pedra.
Creio que todos os brasileiros sofrem por pelo menos um período da vida com as malditas regras gramaticais.
Quem nunca escreveu uma palavra de lápis no cantinho do caderno de várias formas até se lembrar de qual é a forma correta de escrever, tentando lembrar de todas as regrinhas passadas pelos professores no ensino fundamental?
Tem gente que recorre ao dicionário, ao Google, ou até o Word do computador pra confirmar se a escrita está certa.
A minha vida inteira sofri com a porcaria da gramática. Nunca nos demos bem.
Me lembro que quando eu estava na 1ª ou 2ª série, a minha mãe fazia eu e o meu irmão copiarmos trechos de algum livro em um caderno, eu por causa da gramática, e o meu irmão por causa da caligrafia.
A caligrafia no meu irmão não melhorou, e eu continuo errando.
Tenho muito problema com leitura também. As vezes estou lendo um texto, a ao final de um parágrafo não me lembro mais o que estava escrito no começo.
Talvez por isso eu não goste tanto de ler. Cansa ler mil vezes a mesma coisa pra conseguir entender ou pra conseguir guardar na memória.
Eu sou disléxica.

“Dislexia é uma específica dificuldade de aprendizado da Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita, em Linguagem Expressiva ou Receptiva, em Razão e Cálculo Matemáticos, como na Linguagem Corporal e Social. Não tem como causa falta de interesse, de motivação, de esforço ou de vontade, como nada tem a ver com acuidade visual ou auditiva como causa primária. Dificuldades no aprendizado da leitura, em diferentes graus, é característica evidenciada em cerca de 80% dos disléxicos.”

A dislexia não tem cura, e normalmente demora um pouco para a pessoa aprender a conviver com ela. A pessoa disléxica precisa aprender a aprender, ou seja, ela aprende de uma forma diferente, isso pode tornar o processo de aprendizado mais lento.


“Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender; reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e até genial, mas que aprende de maneira diferente...”

Me lembro que na época do vestibular eu pedi pros meu amigos que conversavam muito comigo no msn para me corrigir quando eu escrevesse algo errado. Saia cada coisa.
Mas esta foi a forma que descobri de aprender, ser corrigida.
Por isso não vejo problema algum quando alguém me corrige. Vejo isso como uma forma de aprender.
Por que errar e humano, persistir no erro é burrice.
E eu não sou burra, sou disléxica.
É bem diferente.
Eu sei disso, e não me importo com brincadeiras e piadinhas sobre os meus erros.
Eu sei que erro, porque sei que tenho problema que só posso resolver, o que me preocupa são as pessoas que são disléxicas, não sabem disso, e por isso sofrem com as piadinhas que algumas pessoas maldosas fazem, as chamando de burra, ou xingamentos piores.

“Hoje, os mais abrangentes e sérios estudos a respeito desse assunto, registram 20% da população americana como disléxica, com a observação adicional: "existem muitos disléxicos não diagnosticados em nosso país". Para sublinhar, de cada 10 alunos em sala de aula, dois são disléxicos, com algum grau significativo de dificuldades. Graus leves, embora importantes, não costumam sequer ser considerados.”

Sempre sofri um pouco com isso, mas nunca me preocupei tanto com ele quanto agora que estou na faculdade, e ainda por cima fazendo Comunicação Social.
Até agora eram poucas as pessoas que sabiam disso. Nunca vi necessidade das pessoas saberem, até porque ninguém vai poder me ajudar. Mas hoje senti uma enorme vontade e vi também uma necessidade de contar, contar para alertar.
Queria pedir a todos que leiam sobre a dislexia e tentam entender o problema, ajudar quem o possui, e principalmente não machucar quem desconhece possuir o problema ou não consegue lidar com ele.
E já que hoje é o dia da Alfabetização, peço principalmente aos professores, que procurem saber mais sobre o assunto, para que assim possam identificar em seus alunos o problema, e ensina-los não só a escrever, mas também a aprender a aprender.

http://www.dislexia.com.br/

Muitos famosos são disléxicos, artistas , atletas, escritores e grandes gênios da história:


Agatha Christie, escritora: "Eu, por mim mesma, sempre me reconheci ...como a 'mais lenta' da família. Isto era inteiramente uma verdade e eu sabia disto e aceitava isto".


Tom Cruise, ator: "Eu tinha que treinar a mim mesmo para concentrar minha atenção. Assim, me tornei muito visual e aprendi como criar imagens mentais para poder compreender o que lia".


Leonardo da Vinci, artista, escultor, cientista: "Você poderia preferir um bom cientista sem habilidades literárias, a um literata sem conhecimentos científicos".


Thomas Alva Edison, o maior inventor de todos os tempos: "A mais satisfatória forma de arrebatamento é pensar, pensar e pensar".


Albert Eisntein, um dos maiores cientistas de todos os tempos: "Quando eu lia, somente ouvia o que estava lendo, e era incapaz de lembrar a aparência visual da palavra que lia".


Danny Glover, ator: "As crianças faziam piada de mim por causa da minha pele negra, de meu nariz grande, e porque eu era disléxico. Já como ator, demorou um longo tempo para que eu pudesse entender por que as palavras pareciam misturadas em minha mente e eu as pronunciava de maneira diferente".


Magic Johnson, jogador americano de basquete: "Os olhares, as celebridades, os sorrisos...
Eu queria mostrar a cada um que podia fazer o meu melhor, mas, também, que eu era capaz de ler".


Henry Winkler, ator, diretor e produtor americano: "Quando criança, eu era rotulado de estúpido e preguiçoso. Meus pais não tinham nenhuma idéia de que eu tinha dificuldades de aprendizado".

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Sobre Eixão, Estilo e Muitas Gargalhadas.


É cada coisa que a gente vê no eixão.
Imagine a cena.
Você e seus amigos estão sentados no eixão, voltando da faculdade para casa, conversando, rindo, brincando e tals, quando de repente, não mais que de repente, alguém puxa a cordinha, pedindo pro ônibus, passa por vocês um jovem por volta dos 20 anos, negro, +/- 1,70 de altura, um boné com a aba pro lado direito, uma camisa aberta, mostrando um corpo “escultural” (espero que tenham entendido a ironia), uma calça jeans baixa, beeem baixa, deixando a mostra uma cuequinha que parecia mais de criança, com desenhinhos de bola de futebol. Ele para em frente a porta, se segura com uma mão em cada varão dos lados da porta, fazendo pose. Do nada ele solta a mão esquerda do varão, e tira do bolso da calça um celular digamos assim, antigo, e faz com ele uma “manobra radical” pra poder virar o celular que estava de cabeça pra baixo. Olha nele alguma coisa e põem no bolso de novo. O ônibus para ele faz a sua ultima pose e sai.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
É a hora de rir.
Que coisa mais...
Ridícula.

Quaaaanto estilo!

domingo, 22 de agosto de 2010

Sobre Velinhos, Crianças e Escadas Rolantes...


Pra quem ainda não sabe, temos um novo shopping em Palmas, e pra que também ainda não sabe, estou trabalhando lá, subindo e descendo pela escada rolante o dia inteiro, levando e trazendo roupas, pra cima e pra baixo.
Não, escadas rolantes não são novidades em Palmas...
Mas um shopping desde porte sim, e tooodo mundo foi pra lá.
Até quem nunca tinha visto escada rolante. Rs
Admito! É muuuuuuuuuuuuuuito engraçado.
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Imagine...
O velinho para na entrada da escada, deixa um pé no chão, e viça com o outro aéreo balançando ele pra frente pra trás, de olho na escada, esperando a hora do degrau aparecer, para poder saltar, sim saltar, na escada, como se fosse uma coisa muito radical. A escada vai subindo, e eles seguram BEM FIRME com as duas mãos no corrimão, com as pernas abertas, tentando se equilibrar.
Sair da escada rolante, é outra aventura, você tem que prestar bem atenção quando o seu degrau vai entrar na maquina pra poder PULAR, bem ALTO, e bem RÁPIDO!
As crianças???
Umas fazem escândalo, outra se agarram nas mães...
Isso quando elas não querem brincar né?
Brincadeiras do tipo, descer na escada que sobe, ou subir na escada que desce.
Uma hora um vai cair de boca.
E eu vou rir.
(sorry)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sobre Política e Faculdade...


Lá estava eu e mais uns 5 colegas no nosso “lindo querido e organizado” estoque, tentado por ordem na casa, conversando e tals, quando deu meio dia e todo mundo foi almoçar. Sou a única que almoça depois e por isso ficamos eu a o rádio lá. E o que foi que começou a passar? Horário político.
Pensei: “Vou aproveitar para prestar atenção e ver se tem algo ou alguém que preste!”
Umas musiquinha ali, uma promessa lá. Depois do programa me passar todo o currículo de um dos candidatos, comecei a observar o nome de guerra de alguns deles: Fulano do Detran, Professora Tal, Beltrano da Feira.
Fiquei pensando, será que o Beltrano da Feira trabalhava na feira, e o Fulano do Detran no Detran. E se de fato for isso, por qual motivo ele resolveu entrar no ramo da política pra virar Deputado ou Senador? Será que ele de fato entende qual seria a função dele se ganhar? Será que ele entende como as coisas acontecem? Digo, como todas as etapas do sistema do governo funcionam?
Fico me perguntando essas coisas por que tem umas criaturas que não tem nem cara, nem jeito de que entendem e que vão fazer um bom trabalho.
Tudo beeeem, eu sei que não posso subestimar as pessoas, e que provavelmente ele sabe o que está fazendo, mas...
Na boa... acho que deveria existir uma faculdade que as pessoas deveriam fazer pra poder assumir cargos tão sérios e importantes como estes.
Pensem, uma pessoa não pode assumir uma administração se não for formado no curso. Você não vai contratar alguém como advogado, se esta pessoa não for formada em direito. Mesmo não precisando de diploma os melhores jornalistas são os formados. Você não quer um professor não formado, nem alguém pra coordenar a escola do seu filho que não seja pedagogo. Por que então você vai querer um senador, deputado, prefeito, governador e presidente (semi-analfabeto. rs) que não tenha estudado sobre o seu futuro cargo, entendendo todo o sistema, o seu trabalho e como faze-lo.
Fazendo pesquisas, trabalhos, e TCC, e tinha que passar em tudo direitinho.
Achei uma boa idéia.
Será que daria certo?

PS:Isso se eles não tentarem comprar as notas, né?

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sobre Aniversário e Reflexões...


Não sei vocês, mas de alguns anos pra cá, meus aniversários trazem junto com a festa e os doces um momento de reflexão.
Neste meu ultimo (2 de agosto), esta reflexão foi mais vivida do que refletida. Acordei aquele dia as 7 da manhã, coisa que nunca foi muito normal na minha vida num dia de aniversário, para ir para a minha 2ª tentativa de prova prática da auto escola.
Que merda foi aquela???
Quando eu estava começando a fazer a baliza eu bati no cone com a parte da frente do carro. Diga-me: Quem você conhece que já bateu com a frente do carro quando estava fazendo a baliza???
O avaliador olhou pra mim e disse: “Falta reprovatória. Pode irar o carro e estacionar do outro lado da rua por favor!”
Alguns dias antes eu havia passado horas fazendo baliza. Todas perfeitas, com o meu instrutor me dizendo que tinha certeza que eu deveria passar. E eu não estava nervosa, talvez tenha inclusive sido isso. Relaxada de mais.

Algumas horas depois disso fui com a minha comprar meus presentinhos de aniversário. Não, eu não estava afim de experimentar roupas aquele dia, estava me sentindo uma burra, que não conseguia nem fazer uma baliza.
Além do mais comecei a me sentir a pessoa mais gorda e horrível do mundo, parecia que nada ficava legal. E que eu sou de fato uma inútil, já que desde os 9 anos quando a minha mãe montava o meu prato, pra eu não comer besteira, e mesmo assim eu comia chocolate escondido, eu venho lutando contra a maldita balança e ela sempre me vence.
Depois de me arrumar e almoçar com a minha mãe no shopping, fui para o meu primeiro dia de trabalho. Naquele momento senti nas costas o peso da responsabilidade que pela primeira vez na vida surgia na minha vida dessa forma. Mas ao mesmo tempo senti uma certa liberdade, é o meu emprego, o meu dinheiro (que não é muito, fato. Mas já da pra sentir o gostinho do meu suor nas minhas coisas).
Logo mais a noite fui a faculdade, onde recebi o abraço apertado de alguns amigos, e assisti uma aula de uma coisa muito chata, mas que eu preciso aprender.
Ou seja: Na hora da baliza, percebi que por mais que eu saiba fazer alguma coisa, eu posso errar. Ir sempre confiante, mas sempre prestar atenção no que faço.
Enquanto provava as roupas percebi que tem certas coisas que ninguém pode fazer por mim, só o meu esforço próprio vai resolver o problema, e que eu devo dar valor a aquelas pessoas que tentam me ajudar quando preciso.
E no primeiro dia de trabalho percebi que não sou mais criança, e não posso ser uma adolescente mimada, que a partir da agora tenho que começar a andar com as minha próprias pernas, de paço em paço eu sei que chego em algum lugar, um lugar onde serei livre, um lugar que não vou depender de ninguém pra cuidar de mim, mas que pra ter essa liberdade, sempre vou ter que andar de mãos dadas com a responsabilidade.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sobre Ciências Políticas...


Hoje começaram na faculdade as aulas de ciências políticas, e eu amei. Pensei que fosse odiar, odeio política, mas além da professora ser muito tranqüila, discussões muito boas foram geradas e discutidas já na primeira aula, e eu ADORO discussões (que fique claro que seja essas discussões para crescimento geral), e acho que vão trazer muito temas que eu vou querer deixar a minha opinião aqui.
Bom, como alguns cursos não fazem a matéria, ou muita gente ainda fez, ou não entrou na facul e tals, por isso acho mais difícil de lerem (ou não, sei lá) deixo aqui um texto que é basicamente um "tapa na cara" dos brasileiros, nós, todos nós que falamos mau dos políticos em geral.
Sem mais delongas, leiam e reflitam:



‘Precisa-se de Matéria Prima para Construir um País’

“A crença geral anterior era que Collor não servia, bem como Itamar e Fernando Henrique. Agora dizemos que Lula não serve. E o que vier depois de Lula também não servirá para nada. Por isso estou começando a suspeitar que o problema não está no ladrão e corrupto que foi Collor, ou na farsa que é o Lula. O problema está em nós. Nós como POVO. Nós como matéria prima de um país.

Porque pertenço a um país onde a "ESPERTEZA" é a moeda que sempre é valorizada, tanto ou mais do que o dólar. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família, baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nas calçadas onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO OS DEMAIS ONDE ESTÃO. Pertenço ao país onde as "EMPRESAS PRIVADAS" são papelarias particulares de seus empregados desonestos, que levam para casa, como se fosse correto, folhas de papel, lápis, canetas, clipes e tudo o que possa ser útil para o trabalho dos filhos ... e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde a gente se sente o máximo porque conseguiu "puxar" a tevê a cabo do vizinho, onde a gente frauda a declaração de imposto de renda para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país onde a impontualidade é um hábito. Onde os diretores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esg otos.

Onde fazemos "gatos" para roubarmos luz e água e nos queixamos de como esses serviços estão caros. Onde não existe a cultura pela leitura (exemplo maior é nosso atual Presidente, que recentemente falou que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem econômica.

Onde nossos congressistas trabalham dois dias por semana para aprovar projetos e leis que só servem para afundar ao que não tem, encher o saco ao que tem pouco e beneficiar só a alguns . Pertenço a um país onde as carteiras de motorista e os certificados médicos podem ser "comprados", sem fazer nenhum exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no ônibus, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar o lugar.

Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o pedestre. Um país onde fazemos um monte de coisa errada, mas nos esbaldamos em criticar nossos governantes. Quanto mais analiso os defeitos do Fernando Henrique e do Lula, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem "molhei" a mão de um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Dirceu é culpado, melhor sou eu como brasileiro, apesar que ainda hoje de manhã passei para trás um cliente através de uma fraude, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

Não. Não. Não. Já basta!.

Como "Matéria Prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas nos falta muito para sermos os homens e mulheres que nosso país precisa.

Esses defeitos, essa "ESPERTEZA BRASILEIRA" congênita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos de escândalo, essa falta de qualidade humana , mais do que Collor, Itamar, Fernando Henrique ou Lula, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são brasileiros como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte...

Me entristeço. Porque, ainda que Lula renunciasse hoje mesmo, o próximo presidente que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém o possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Collor, nem serviu Itamar, não serviu Fernando Henrique, e nem serve Lula, nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?

Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados.... igualmente sacaneados!!!

É muito gostoso ser brasileiro. Mas quando essa brasilidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, aí a coisa muda...

Não esperemos acender uma vela a todos os Santos, a ver se nos mandam um Messias. Nós temos que mudar, um novo governador com os mesmos brasileiros não poderá fazer nada. Está muito claro...... Somos nós os que temos que mudar.

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda nos acontecendo: desculpamos a mediocridade mediante programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de surdo, de desentendido...

Sim, decidi procurar ao responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.

Aí está. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO. E você, o que pensa?.”...


João Ubaldo Ribeiro



PS:Li alguns textos que diziam que esse texto não é de Ubaldo.Mas eu assim o recebi, assim minha professora passou, assim estou passando.

sábado, 24 de julho de 2010

Sobre Sonhos...

Não, não falo de sonhos que sonhamos acordados falo de sonhos que temos dormindo mesmo, aqueles que não controlamos.
Creio que sonhos mostrem o que nós somos por dentro, o que pensamos, nossos medos, ou como queríamos agir em relação a algum fato.
Procurei sobre sonhos no Tio dos burros, o Google e achei um site interessante que explica da onde vem os sonhos, e a importância que a sociedade dava pra eles antigamente:

“Em todas as épocas os sonhos sempre ocuparam a atenção dos homens. Para alguns povos antigos, os sonhos eram a chave do conhecimento mágico e espiritual, onde seriam reveladas passagens secretas para fatos do passado, presente e futuro. Em psicologia, a análise do sonho é bastante utilizada como instrumento para o terapeuta. Nem todas as correntes da psicanálise fazem uso do estudo dos sonhos, mas para Freud, por exemplo, o sonho diz respeito ao inconsciente e a fenômenos psíquicos durante o sono, sendo o sonho um mapa para o inconsciente.
Uma vez que os sonhos estão ligados ao inconsciente, não há, neles, uma seqüência lógica de fatos, não estando presos às leis espaço-temporais do mundo físico. Recheados de fatos cotidianos e de impulsos inconscientes, em geral, tudo parece estranho num sonho, onde muitas vezes somos espectadores, como que vendo um filme, e noutras vezes somos os protagonistas de histórias surreais, onde tudo é possível e desejos inconscientes podem vir à tona. O sonho funciona assim, como um mediador de forças entre o consciente e o inconsciente, fazendo com que situações agradáveis possam ser mantidas e prolongadas durante o sonho, e que situações ameaçadoras possam ser interrompidas.
Para Freud, o conteúdo visível do sonho é a história que se desenrola, mas o que mais interessa é o que está por trás da história, os impulsos inconscientes que a originaram.
Os sonhos são formados por um complexo conjunto de fatores que ainda não foram totalmente desvendados, seja por místicos ou por cientistas, mas que sempre farão parte da vida do ser humano. Os sonhos revelam um outro mundo, um outro "eu".”

Ultimamente ando tendo muitos sonhos estranhos (por isso fui pesquisar sobre eles), que mostram muito do que eu penso, e do que tenho medo, por isso concordo com o que o site diz, e confesso, tenho medo. Rs
Tem muita gente que nem dá moral pros seus sonhos, outros dão até importância demais. Eu não sei bem o que pensar em relação ao assunto. Eles (os meus sonhos) me assustam por mostram tão claramente o que está lá no fundo de mim. Rs
Em outra página do site, eles falam sobre as várias formas de adivinhar o futuro, e que os sonhos são usados para tal, dão exemplos bíblicos onde Deus mandou uma mensagem pra alguém através de um sonho, e de pessoas que descobriram coisas da sua vida através de um sonho. O que me trás mais medo ainda, já pensou se meu sonho está querendo me dizer alguma coisa? rs
O site possui um interpretador de sonhos, e um guia de como interpretar seus sonhos. É bem legal pra quem se interessa pelo assunto. Mas eu mesmo não sei se quero interpreta-los, tenho receio com essa coisa de saber do futuro, acho que não devemos, prefiro ficar quietinha no meu canto. rs

Eis o site pra quem se interessar: http://www.sonhos.com.br/

Bons Sonhos para todos.
rs

terça-feira, 20 de julho de 2010

Sobre o Dia do Amigo...


Amigo, s.m. Homem ligado a outra pessoa por laços de amizade; defensor; aliado

Amizade, s.f. Afeição; simpatia; amor, dedicação; benevolência.


Estas são as características gerais de um amigo e de uma amizade segundo o dicionário, mas acho que todo mundo pode acrescentar outras características a cada um de seus amigos e de suas amizades.
E como já escrevi aqui a algum tempo, existem amigos e “amigos”, mas sem duvida todos são especiais e importantes na nossa vida

http://akanitz.blogspot.com/2010/06/sobre-amigos-e-amigos.html


Hoje, é o dia do Amigo. A data foi criada por Enrique Ernesto Febbraro, argentino que viu na chegada do homem a lua, no dia 20 de julho de 1969, não só uma descoberta e conquista ciêntifica, mas também a possibilidade de fazer novas amizades pelo universo. E.T.’s? rs
Ele criou o lema: “"Meu amigo é meu mestre, meu discípulo é meu companheiro". Ou seja, doidinho o cara. Rs
Com o passar do tempo, outros países foram adotando a data, tornando-a uma data internacional. Na teoria se comemora, troca-se presentes, mas na verdade o máximo que a gente faz hoje é trocar “Parabéns” pelo twitter, pobres dos comerciantes que investem na data. Rs
Na verdade, aqui no Brasil o dia do amigo é 18 de abril, e dia 20 de julho é o dia da amizade, ou seja, temos duas coisas pra comemorar hoje!
Eu tenho a sorte de poder dizer que tenho muitos amigos, amigo pra mim é aquela pessoa em que eu posso confiar. Só espero que os meus amigos também me vejam como uma pessoa confiavel, pelo menos eu me esforço pra ser.

Enfim...
Amigos, muito obrigada pela Amizade de vocês!

P.S. Indicação de filme para comemorar o dia do amigo, da amizade e puxa o saco do Enrique Ernesto: E.T. o Extraterrestre. rsrsrs



segunda-feira, 19 de julho de 2010

Sobre Pena de Morte...


Nos Estado Unidos, a pena de morte e a pena que (na maioria das vezes) assassinos recebem para pagar por seu erro. Mas seria essa a melhor maneira de resolver o problema? É matando que se resolve o problema da morte? A pena de morte era muito usado pra executar criminosos e oponentes políticos e pessoas que ele diziam ser indesejáveis como deficientes físicos ou mentais, judeus e homossexuais. Na época nazista ela foi usada sem dó. A pena de morte para o ditos indesejáveis na verdade era considerada como um ato arbitrário. O site Wikipédia diz “A pena de morte, a condenação, a sentença e a sua execução resultam da aplicação de uma lei conforme com os ritos e as regras de um processo da justiça criminal ou militar”, ou seja. hoje a pena de morte é um ato da Justiça, sujeito às regras do Direito e da Lei.
Mas nem todos os países, são a favor da pena de morte. No Brasil, a ultima sentença foi a do escravo Francisco, em Pilar das Alagoas em 1876. A pena de morte foi abolida no Brasil para todos os crimes não-militares na constituição de 1988.
Já ouvimos muitas histórias de pessoas que foram liberadas da pena de morte por não estarem em condições mentais saudáveis na hora em que cometeram o crime. Acredito que ninguém seria capaz de tal coisa. Até porque já é provado que existem pessoas com determinadas doenças mentais, que cometem crimes absurdos, a sangue frio, ou seja, não tem noção de que aquilo vai fazer mal a alguém, ou que aquilo vai chegar a tirar a vida de uma pessoa. E outros assassinatos, são acidentes, pode até estar cometendo outro tipo de crime, o que não siguinifica que ela queria matar alguém.
Não, pena de morte não é a solução. Acho que nunca haverá uma solução para tal, por que, como já disse, não acho que seja feito de caso pensado, talvez inocência de minha parte, não creio que alguém em estado mental saudável seja capaz de fazer isso.

Obs: Redação feita após discussão na aula de Comunicação e Expressão

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sobre Elizabete Contini...

Conheci a Elizabete, a Professora Elizabete ou simplesmente a Bete quando eu fazia a 5ª série. Se não me engano, ela havia acabado de chegar em Palmas, e me dava aula de Artes. Me lembro que era a minha professora predileta, não só por que eu gostava da matéria, mas por que ela era muito legal, divertida.
Uma vez fiz uma cartinha pra ela, nem me lembro o que havia dentro, se era um texto um desenho... Mas me lembro que escrevi o nome dela errado, e ela achou a maior graça. rs
Quando eu estava na 7ª série, decidi que queria fazer Artes Cênicas na faculdade, não me lembro por que, mas comentei com ela, ela abriu um enorme sorriso e começou a me contar de todas as coisas maravilhosas que ela havia feito enquanto fazia o curso, até perdi o intervalo, mas eu não me importei, por que eu adorava conversar com ela.
Eu sai daquela escola, e por isso ela deixou de ser minha professora, para ser colega, sim, colega... Nos encontramos em algumas oficinas de dramaturgia do SESC. Me lembro de uma que eu não estava me sentindo muito bem, e ela veio conversar comigo, saber como eu estava, sempre muito atenciosa.
Uma vez discutimos pelo orkut sobre Leitura Dramática, ela não havia concordado com a avaliação que eu e uma amiga havíamos feito da apresentação de alguns alunos dela, sempre tentando ensinar, ela mandou textos e mais textos sobre o assunto, pra que a gente lesse e aprendesse mais.
Fico me perguntando: “Como alguém é capaz de tirar a vida de outra?” Não importa qual seja o motivo, não consigo imaginar o que passa na cabeça de uma pessoa que o faz. Assisti um filme esses dias que dizia : “Somos animais, como pra qualquer animal, matar é instinto. Mas somos racionais, e as convenções, dizem que não devemos matar, por isso não fazemos”, não concordo. Justamente por sermos racionais, nós sabemos que não é preciso matar, por motivo algum. Acho que este é tipo de assunto que pode levar horas e horas de discussão, sem chegar a um consenso.
Além da família, e dos amigos próximos, existe um grupo que vai sentir muita falta desta querida professora, são os seus alunos de teatro do Espaço Cultural de Palmas, eis aqui um pouco do que eles sentem, e de alguma forma tentam explicar a falta que a “mestre” ira fazer...

Alguém apagou a Luz
“Poema dedicado a Elizabete Contini”

O que aconteceu? ninguém sabe explicar!
A luz se apagou, o teatro escureceu;
Agora procuro e não consigo encontrar;
O que encantava a todos ...

O que aconteceu? ninguém quer explicar!
Por que a luz se apagou e o teatro escureceu?
Cadê a luz que me ensinava a brilhar?
Sua ausência é presença constante!

Se alguém pudesse explicar
Eu queria ser o primeiro a saber;
O porquê de alguém querer apagar essa luz;
Que brilhava e nos fazia tão bem

Será que alguém, algum dia vai explicar?
Todos querem entender,por que naquelas salas e corredores;
Onde escutávamos suas gargalhadas contagiantes;
Agora silêncio que não queremos escutar.

O que aconteceu? Alguém pode me explicar?
Será que eu vou entender?
Minhas lembranças se tornam consolos;
Guardados de uma enorme interrogação, do porquê ?

Se alguém puder me explicar Quem apagou nossa luz,
Não me diga nada,não quero saber...
Apenas fecharei meus olhos para relembrar daquela luz
Que iluminava e talvez um dia a reencontrar !


"Em todas manifestações de artes em minha vida eu vou lembrar de quem ensinou meus primeiros passos!"

Fabyn Branquin


Nota:
Elizabete Contini, 45 anos, era professora concursada do Centro de Criatividade(Espaço Cultural de Palmas), onde lecionava aulas para crianças e adolescentes,
atuando na criação, montagem e direção de espetáculos teatrais. A professora foi encontrada sem vida, próxima à Praia do Prata (Palmas-TO) na noite de terça-feira, 13/07/2010, de acordo com a Policia com marcas de estrangulamento. Ela havia desaparecido na segunda-feira, 12/07/2010 . O corpo foi velado e enterrado no Cemitério Jardim da Paz. Até a data de hoje,15/07/2010,ainda não se sabe quem o fez, nem porque motivo a professora foi assassinada.


“É tão estranho
Os bons morrem jovens
Assim parece ser
Quando me lembro de você
Que acabou indo embora
Cedo demais "

terça-feira, 13 de julho de 2010

Sobre Orgulho Nacional...

Tem gente que diz que o maior orgulho do Brasil, é a mulher brasileira, mais precisamente sua bunda.
Outros dizem que o orgulho nacional é o futebol, 5 vezes campeã do mundo, os maiores craques e blá blá blá.
Estes são os orgulhos nacionais? Desculpe mas, não quero sair por ai dizendo que o que eu mais admiro no meu país são as bundas femininas e os tais craques do futebol ,que nem no Brasil jogam (perceberam que na escalação da seleção dessa copa só tinha um único jogador que atualmente joga no Brasil?).
Mês que vem faço 19 anos, e em outubro vou votar pela primeira vez numa eleição, não por causa da idade, mas por opção, teve eleição quando eu tinha 17, mas eu não quis tirar o titulo, isso inclusive foi motivo de muita discussão aqui em casa: “Você tem que cumprir com os seus direitos de cidadã. Mudar o governo, tirar os ruins e colocar os bons”, diziam minha mãe meu padrasto. Mas eu ficava pensando: “Tirar os ruins e colocar os bons? Quem são os ruins? Quem são os bons?”
Esses dias eu estava lendo sobre as “Diretas Já”, naquela época eles lutavam, ainda viam um futuro na política brasileira, eu sinceramente não sei se vejo uma mudança, talvez exista algum político, um bom político, uma boa pessoa em algum lugar desse Brasil enorme, pena que ninguém conhece, e se conhecer, do jeito que as coisas andam, é difícil acreditar.
Eu não sei o que fazer, mas acho que alguma coisa deve ser feita (nem que seja uma bomba em Brasília, rs). Na verdade, nem entendo muito da coisa pra poder dizer exatamente o que deve ser feito, aliás, acho que nem quem entende da coisa consegue achar alguma solução para tamanha bagunça, robalheira e mentiras.
Mas tenho uma dica, que penso eu vem a ser a melhor solução no momento: Vote, analise cada candidato e vota naquele que você realmente acredita que possa mudar algo. Anote o nome, o partido, e o contato do cidadão, pra quê? Pra cobrar, claro! Se ele prometeu, você colocou ele lá, você tem o DIREITO de cobrar. Se o eleito não foi quem você votou, cobre do mesmo jeito, ele está lá pra melhorar as coisas pra você e para aqueles que o cercam. E se algo errado ou suspeito for feito, DENUNCIE, claro, faça o possível e o impossível para fazer ele pagar pelo que fez, assim como ele faria se você fizesse algo errado.
É isso que vou fazer este ano, se não der certo, mudamos a tática na próxima eleição, o importante, é não parar de votar, e nem de tentar mudar as coisas, por que o que eu não quero, é que os meus filhos se orgulhem de bundas e futebol.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Sobre O Teatro Mágico, Música Livre e o Lançamento do DVD "2º Ato"...




Estou aqui na frente do computador tentando escrever aqui alguma coisa sobre a trupe O Teatro Mágico, passei por tanta coisa tendo suas canções como trilha sonora, passei por tanta coisa por eles, com eles, eles fazem um trabalho tão especial que eu não sei por onde começar.
Quando conheci o trabalho da trupe eu estava passando por um período muito difícil, muita coisa acontecendo, eu tava meio perdida, e me sentindo meio só.
A Trupe foi formada por Fernando Anitelli em 2003, é um projeto que reúne elementos do circo, do teatro, da poesia, da música, da literatura e do cancioneiro popular juntando diferentes segmentos artísticos num mesmo espetáculo.
Em 2008 lançaram seu segundo CD titulado “2º Ato”, e este mês estarão lançando o DVD do mesmo, sem apoio de gravadoras ou campanhas midiáticas, não por falta delas, mas por defender o movimento MPB- Música Para Baixar, e estarem a frente da luta pela reforma da lei de direito autoral.
O novo DVD,produzido em parceria com o Itaú Cultural, vem com um selo que permite a livre circulação, exibição, veiculação e cópia das imagens e do áudio, na íntegra, é o “creative commons”. É uma obra livre, de música livre! Tudo liberado para compartilhamento virtual. Acho isso o máximo!
Mesmo liberando todo o seu trabalhado na internet gratuitamente junto com o discurso “Pirateiem o nosso trabalho”, a bande vendeu 200 mil cópias do primeiro CD, 80 mil do segundo e 50mil do DVD “Entrada Para Raros”.
Me lembro que uma pessoa muito querida e especial havia me falado da Trupe, que eu gostaria muito, mas acabei de esquecendo de procurar algo mais sobre na internet. Pouco mais de um mês depois disso foi publicada a programação do “Salão do Livro do Tocantins” (evento que acontece todos os anos em Palmas), logo me lembrei do comentário que havia ouvido. Poucos dias depois num sábado vi o Serginho Groisman anunciando que a Trupe estaria no programa dele, eu não podia perder, tinha ver o que era aquela tal trupe afinal era teatro? Música? Circo? Mágica? Descobri que era muito mais que aquilo? Era a melhor mistura que já tinha visto na vida, afinal “Por que é que não se junta tudo numa coisa só?”, passei as próximas semanas baixando as músicas, cantando e dançando pela sala, como uma louca feliz, as músicas me trazem uma sensação de liberdade.
Depois de chorar por não conseguir entrada pro show, achando que não ia conseguir assistir, encontrei umas amigas na fila dos “sem ingresso” e lá fiquei por quase 5h. até o tão sublime e esperado momento, foi lindo, encantador, eu não sabia se cantada com o Anitelli, ou se ficava de boca aberta olhando Gabi e Rober em suas acrobacias.





No dia seguinte, ainda nostálgica, um amigo me liga, dizendo que estava em Taquaruçu com a trupe, não acreditei obvio: “Como uma banda, famosa iria com eles pra uma cachoeira qualquer no TO”. Meu amigo passou o celular pro Rober, após alguns segundos de conversa, continuei sem acreditar, Rober, quase que me desafiando diz: “Ah não acredita? Então fala com o Anitelli”, QUASE DEIXEI O HOMEM SURDO,rs e ele muito calmo disse: “Menina onde você está? Vem pra cá que isso aqui é lindo” rs
Chorei muito por não poder ir (eu sou uma boba chorona mesmo, rs). Mas aquela noite, fui novamente ao show, que foi ainda melhor,mais mágico.
A melhor coisa que a Trupe troce foi sem duvida amigos, pessoas especiais e sublimes, cheias de arte e poesia no coração. Foi com algumas destas pessoas que viajei até Goiânia para assistir a mais uma apresentação mágica. Após o show um caldinho e um chopinho com a trupe, e uns joguinhos esquisitos com a trupe técnica. No meio da noite, Anitelli inventa uma tal de anta (Você puxa o lábio superior e põem a língua pra fora), Gabi não queria fazer, logo a mesa inteira começa a cantar “Faz, faz ,faz Gabi ,faz a Anta” rs.



No ano seguinte, descobrimos que a Trupe não viria a Palmas, e começamos a lotar a caixa de e-mail da fundação cultural com pedidos e implorações para que a Trupe retornasse ao Salão do Livro, dessa vez com o recém lançado “2º Ato”. Foi perfeito como sempre.



Começamos a discutir na comunidade a idéia de trazer a trupe para Palmas. Fui pessoalmente conversar com um produtor, que gostou da idéia, mas acabamos não levando pra frente, por problemas pessoais dele, por enquanto. Segundo ele: “Ainda está de pé”, rs. Quem sabe um dia a gente consegue. Rs .



O que mais admiro na Trupe além do seu trabalho em si, e da sua luta por uma música livre, e essa simplicidade, de estar sempre perto do público, fazendo com que a gente se sinta parde da Trupe, e fazendo com que a gente tenha vontade de trabalhar junto pelos seus idéais, torcendo e comemorando junto as suas vitórias.
Por enquando, ficam os amigos, as lembranças, a saudade dos belos momentos proporcionados e a esperança de em breve poder estar perto da Trupe novamente.





Site Oficial – http://www.oteatromagico.mus.br/



Serviço:
Show de lançamento do dvd “Segundo Ato” no Rio de Janeiro
Data do Show: 16/07/2010
Horário do Show: à partir das 21h
Local do Show: Fundição Progresso
Endereço: Rua dos Arcos, 24 - Lapa – Rio de Janeiro
Pontos de Venda: Lojas South, Barra Shopping – 2431-8909, Botafogo Praia Shopping – 2237-9275, Plaza Shopping Niterói – 2620-6769, Ilha Plaza Shopping – 2463-7521, Iguaçu Top Shopping – 2666-7701, Shopping Tijuca – 2234-3801, Lojas Banco de Areia, Shopping Leblon – 2239-3444 e Rio Sul – 3873-0969.



Show de Lançamento do dvd “Segundo Ato” em São Paulo
Data do Show: 18/07/2010
Horário do Show: 19h
Local do Show: Carioca Club
Endereço: Rua Cardeal Arcoverde, 2899, Pinheiros – São Paulo
Pontos de Venda: No próprio Carioca Club e através do site: www.ingressorapido.com.br
Valores dos Ingressos: 1° Lote: R$ 25,00 (Meia e Promocional)/2° Lote: R$ 30,00 (Meia e Promocional)





domingo, 4 de julho de 2010

Sobre Tédio...

Ah... o tédio.
Querido e odiado tédio que nos acompanha quando não tem NADA pra fazer, o tédio fica ali, do seu lado, sua companhia nas horas de solidão.
Tem gente que diz que o tédio aparece quando você tem coisas pra fazer, mas não quer fazer nada, eu chamo isso de preguiça.
Outros dizem que o tédio aparece quando você faz todo dia a mesma coisa, vê as mesmas pessoas, eu chamo isso de rotina.
Pra mim tédio aparece em 2 momentos:

1- Quando você quer, por que quer fazer o maior numero de coisas possíveis, sabe? Como se fosse o último dia da sua vida, maaas, um tédio infeliz surge e você ao consegue nem levantar da cama.
2- Quando, você quer, por que quer fazer o maior numero de coisas possíveis e... nada acontece.Não tem um amigo pra te fazer companhia num bar. Nenhuma festa. Nem roupa pra lavar tem. Você quer ir tomar um belo banho de cachoeira e chova, quer empinar pipa e não tem vento. Rs

Qualquer uma das duas formas é horrível, por que no final da história você acaba atirado(a) numa cama.
Você fica achando todos os filmes do mundo horríveis, e tediosos. Você acha que todos os escritores de livros são uns burros, como eles escreveram uns livros tão chatos? Ninguém no msn, ninguém twitta algo intereçante, nenhum bom blog pra ler...
Nenhum programa de TV presta, e todos os episódios de “Todo Mundo Odeia o Chirs” são repetidos.

Desculpe! Não tenho receita para o tédio.
Se afunda nele, que eu vou atrás.

Os: Tédio mortal nesses primeiros dias de férias. Cadê a pipa Gabi?

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Sobre Ciúmes...

Ciúme, s.m. Zelos amorosos; inveja; receio de perder o objeto amado.

Ciúmes é algo bom ou ruim?
A descrição fala de coisa boa, e coisa ruim...
Inveja, é ruim.
Mas Zelo é algo bom.
Zelo é cuidar, quem cuida, ama.
E o que torna alguém ciumento, ou invejoso, é o receio de perder o tal objeto amado, a pessoa amada.
Ciúmes pra mim, sempre foi algo bom, isso por causa do zelo, e do medo.
Pelo medo de perder, eu cuido, cuido pra mostrar que amo. Ou tentar pelo menos.
O problema na verdade (não sei só meu, ou de todo mundo), é quando a pessoa não demonstra o que sente
Ai a gente (ou só eu, não sei), acaba perdendo o controle, e deixando de ter um ciúme “saudável” pra ter um ciúme doentio que acaba causando brigas, bobas na maioria das vezes,isso por que as vezes são sem fundamento, sem motivo.
Quem tem ciúme, dificilmente acredita, ou confia, por mais que a pessoa diga mil vezes que também lhe ama, você não consegue acreditar.
Por que será?
Por que é tão difícil confiar?
Afinal...
Por que e Pra que o ciúmes?
A gente só fica mal, se sente bobo(a), por não acreditar na pessoa, sempre acha que está sendo enganado e com cara de idiota.
Vocês tem que concordar. É horrível...
E o pior, é que a gente nunca sabe como resolver.
Não existe uma "formula mágica" pra fazer isso passar.
Creio que ciúmes seja coisa de gente insegura (eu sou, admito), e que precisa de ajuda do(a) parceiro(a), para acalmar a situação.
Se sua namorada, ou namorado, noiva, noivo, marido, esposa em fim, se a pessoa que você ama, e que ama você é ciumenta, ajude, a certeza de que também é amada, precisa de uma pequena prova de amor todo dia, de carinho, cuidado, e atenção.

Você confia? Não tem ciúmes? Passa receita...

rs

PS: Eu não queria, mas infelizmente tive que basear isso em mim. =/

terça-feira, 29 de junho de 2010

Sobre Mães Especiais...

O dia das mães passou já faz um bom tempo, mas recebi um e-mail hoje, bem bonito, interessante e curioso.
São histórias de mães, algumas tem umas história engraçada, outras venceram dificuldades.
Achei legal, queria compartilhar com vocês.
Queria deixar bem claro que eu não sei o que é verdade ou não, recebi assim, estou repassando assim. rs



AS 11 MÃES MAIS SINGULARES DO MUNDO



A mãe com o maior número de filhos sobreviventes de um único parto

A estadunidense Nadya Denise Doud-Suleman Gutierrez, a octomãe, deu à luz a oito bebês em janeiro de 2009. Os óctuplos são o segundo caso registrado de um número tão grande de bebês que sobrevivem ao parto. O caso levou a uma polêmica no campo da tecnologia de fertilidade assistida, já que Gutierrez, que é solteira, já tinha seis filhos, e ficou grávida dos óctuplos a partir de tratamentos contra infertilidade, assim como seus outros filhos.



A mãe mais jovem do mundo

Em 1939, surgiu em um hospital em Pisco, no Peru, um dos casos mais assombrosos de gravidez: uma índia das proximidades levou ao hospital uma garota de cinco anos, com um abdome enorme. A mulher acreditava que ela estava possuída por espíritos malignos, e o médico achou que ela tinha um tumor. Após exames, o médico Geraldo Lozada constatou a gravidez de oito meses na pequena Lina Medina.
O médico então levou a garota para Lima, capital do país, onde outros médicos realizaram exames e confirmaram a gravidez. No dia 14 de maio de 1939, Medina deu à luz a um bebê por meio de uma cesárea. O filho da jovem garota pesava 2,7 quilos, e recebeu o nome do médico que cuidou da sua mãe. Ele foi criado achando que sua mãe era sua irmã, mas descobriu a verdade aos dez anos.

A mãe de primeira viagem mais velha do mundo


Rajo Devi Lohan teve seu primeiro filho em novembro de 2008, aos 70 anos. Ela afirmou que tinha esperado por mais de 40 anos para ter este filho, e que planeja amamentá-lo por pelo menos três anos.



A mãe com o maior número de partos



Feodor Vassilyev era um camponês de Shuya, na Rússia. Embora ele não fosse digno de registros, sua esposa, chamada Valentina Vassilyeva, bateu o recorde do maior número de filhos paridos por uma única mulher. Ela deu à luz a 69 crianças: 16 pares de gêmeos, 7 trigêmeos e 4 quadrigêmeos entre 1725 e 1765, totalizando 27 partos. Dos 69 filhos, 67 sobreviveram.
No mundo moderno, o recorde fica com Leontina Albina, de San Antonio, no Chile. Ela afirma ser mãe de 64 crianças, destas, 55 estão devidamente documentadas. A mulher com o maior número de filhos que não são gêmeos é Lívia Ionce. A mulher romena, de 44 anos, deu à luz ao seu 18° filho em 2008.



A primeira mãe-homem



Thomas Beatie nasceu como mulher mas passou por procedimentos para se tornar um homem. Ele vive em Oregon, nos Estados Unidos, com sua esposa Nancy. Beatie passou por tratamentos hormonais e cirurgias, mas ainda tem seus órgãos reprodutivos femininos. Em 29 de junho, ele deu à luz a uma filha, e já está grávido novamente.
A sua esposa não pode ter filhos porque sofreu uma histerectomia. O casal teve a filha a partir de uma inseminação artificial, utilizando o esperma de um doador e o óvulo de Beatie.

A mãe mais velha de gêmeos



Omkari Panwar, aos 70 anos, queria ter um filho. Para realizar o sonho da esposa, Charan Singh Panwar, de 77 anos, vendeu seus búfalos e hipotecou a terra em que eles viviam, além de gastar todas as suas economias para pagar para o tratamento que deixaria sua esposa grávida. Assim, Panwar ficou grávida de gêmeos, um garoto e uma garota, que nasceram prematuramente, mas que são saudáveis, segundo médicos. O casal já tinha duas filhas adultas, além de cinco netos.

A mãe de aluguel mais fértil



Carole Horlock, de 42 anos, deu à luz a 12 bebês em 13 anos, inclusive a trigêmeos. Ela afirma que, quando começou a ser mãe de aluguel, ela pensou em fazer aquilo uma vez, mas que gostou muito da experiência. Ela diz que não tem nenhuma exigência aos pais dos trigêmeos, só pediu que eles mandassem uma carta e uma foto anualmente, para que ela soubesse como eles estão. Entretanto, as experiências desta estadunidense não são todas boas: o pai da mulher não se relaciona com ela, revoltado porque ela está doando seus netos.

A menor mãe do mundo

A mãe mais baixinha do mundo está prestes a ter seu terceiro filho, apesar de avisos de que ela pode estar arriscando a própria vida. Stacey Herald tem apenas 70 centímetros de altura e desafiou os médicos que diziam que ela não poderia ter filhos devido à sua diminuta estatura.
Ela e seu marido, que tem uma altura normal, estão aguardando ansiosamente pelo nascimento de seu terceiro filho. Enquanto está grávida, Stacey não consegue segurar sua outra filha, porque a barriga atrapalha muito. Ela admite que ficar grávida é desconfortável, mas afirma que tem vontade de ter mais filhos

A mãe do menor bebê do mundo



Mahajabeen Sheikh deu à luz a Rumaisa Rahman em setembro de 2004. A bebê pesava menos de 300 gramas e tinha apenas 25 centímetros de comprimento. Ela nasceu prematura, com apenas 26 semanas e seis dias. Rumaisa nasceu com uma irmã gêmea, chamada Hiba, que pesava quase 700 gramas quando nasceu. Agora, as duas bebês estão saudáveis

A mãe com o maior intervalo entre cada gravidez


Elizabeth Ann Buttle teve dois filhos, Belinda e Joseph, o que, sozinho, não é nada de mais. Porém, Belinda nasceu em 1956, e seu irmão Joseph nasceu em 1997, com um intervalo de 41 anos e 185 dias entre cada nascimento.


A mãe solteira sem braços

A artista Alison Lapper nasceu em 1965 com uma condição médica rara, que fez com que ela desenvolvesse as pernas curtas, além de não ter braços. Ela viveu toda a sua vida em uma escola especial na Inglaterra, e aos 26 anos se formou em Belas Artes. Em 2000, após um breve relacionamento, ela descobriu que estava grávida. O homem fugiu da responsabilidade, mas Lapper afirma ter ficado muito feliz com a gravidez. Ela deu à luz a um garoto chamado Parys.